Azulejos Pombalinos da Casa do Corim

Local
Casa do Corim
Azulejos Pombalinos da Casa do Corim
No Destaque deste mês, temos dois conjuntos de azulejos que podem ser observados aqui na Casa do Corim junto ao Lago. 

Os exemplares apresentados foram, gentilmente, cedidos pelo Banco de Materiais do Porto. 

O termo azulejo deriva de Azzellj, que significa pequena pedra polida.  

Os primeiros azulejos "alicatados”, técnica de fabrico utilizada (corte através de alicate), desenvolvem-se na periferia das grandes cidades do al-Ândalus (Córdova, Granada e Sevilha), onde se situavam as primeiras olarias e que daí eram são enviados para outros locais de Espanha, mas também, Portugal.  

Assim, tradição hispano-árabe, de carácter moçárabe e mudéjar vai imperar até ao início de uma produção portuguesa que acontecerá no século XVI. 

O século XVIII traz o rococó de França para o azulejo e, portanto, a policromia está de volta, assente no amarelo, no verde, violeta e o azul-cobalto. Chegam, também, as flores e as folhas muito presentes na azulejaria desta época.  

Após o Terramoto de 1755, a reconstrução da cidade de Lisboa, torna-se urgente o que leva a que que o azulejo de padrão ou frisos, designados de Pombalinos, voltem a ser o mais, produzidos, tornando-os mais do que meras peças ornamentais, uma linha de orientação própria da cidade de carácter utilitário. 


Parceria: Banco de Materiais do Porto 
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